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O decreto objetivava permitir que homens e mulheres trabalhassem juntos no país.

Entidade religiosa considerou que a autorização contrariava a moral islâmica.

A instituição mais prestigiada do Islamismo sunita, a Al-Azhar, destituiu um xeque por emitir uma fatwa (decreto religioso) que autoriza mulheres a amamentarem seus colegas de trabalho do sexo masculino. A autorização teria o objetivo de deixar que mulheres e homens que não têm nenhum grau de parentesco dividissem um mesmo ambiente, publicou o jornal “Daily News”

A tradição islâmica proíbe que uma mulher esteja sozinha com um homem que não seja seu pai, filho, sobrinho, irmão ou algum outro membro de sua família. Para solucionar o conflito que impedia que homens e mulheres dividissem o mesmo ambiente de trabalho, o clérigo Izzat Attiyah emitiu o decreto no qual afirmava que, se a mulher amamentar o homem cinco vezes, torna-se sua “ama de leite” e, com isso, os dois adultos poderiam trabalhar juntos.

Enfim…

O polêmico decreto não foi bem recebido no departamento de “Hadiz” da qual Attiyah fazia parte – e, na terça-feira,o clérigo foi destituído.

A Al-Azhar já tinha condenado o decreto quando foi divulgado e emitiu um comunicado para esclarecer que a fatwa contrariava “os princípios da religião islâmica e da moral, além de manchar a imagem da instituição.


••☆ Paris/Cairo 02 de fevereiro de 2000 ☆••

 
As 13h40min pegamos o vôo AF508 em direção ao Cairo. A viagem foi tranquila, mas estávamos super ansiosas e não conseguíamos tirar os olhos da telinha na poltrona da frente, tudo que queríamos era que o ‘aviãozinho’ descesse logo no Cairo. E quando sentimos que a aeronava finalmente tinha aterrissado, a única coisa que queríamos era sair correndo dalí pra encontrar com os ‘habibis’…

 

 
 

 

 
O primeiro encontro foi emocionante. É uma sensação surreal ver alguém apenas no mundo virtual e de repente ter o virtual alí, bem na frente dos nossos olhos…
Sorry guys! Mas não vai ter fotinho desse momento não tá…

Deixamos o aeroporto e fomos para um restaurante as margens do Rio Nilo: eu, o falecido, Shirley, Emad (o então noivo dela), Melyssa e Magdy. Melyssa é outra brazuca que casou também com um egípcio, ela havia chegado ao Egitão poucos meses antes de nós.
Sorry again! Mas também não vai ter fotos lá do restaurante não…

 
 

 


••☆ A bota ☆••


Em Recife eu já comecei a sentir o principio do encomodo, mas pensei que suportaria, só que quando chegamos em Paris, eu já estava a ponto de tirar a bota e terminar a viagem descalça, mas enfim, não seria uma boa ideia chegar ao Cairo descalça, então carreguei minha cruz, digo, minha bota, até o fim do calvário, mas faltou muito pouco para que eu chegasse ao Cairo andando como um primata.

A bota?! Está guardada lá no fundo do baú…

Aí lá vai eu, e pra seguir a tradição, procurei comprar uma bota bem interessante, digamos assim, e aparentemente realmente era. O problema é que eu não lembrei de que poderia não ser uma ideia tão confortável passar horas e horas com o pé socado lá dentro, e pra completar, devido ao bico fino, os dedos ficavam brigando por espaco, além disso, ela era cano longo e o diametro da minha perna era maior do que o diametro da bota e pra fechar com chave de ouro, o salto era grande e fino, e não tinha apoio na parte da frente da bota, logo, todo o peso do corpo era sentido na parte dorsal do pé. Resumindo: poucos minutos de caminhada e eu cheguei a conclusão de que aquele tinha sido o dinheiro mais disperdiçado de toda a minha vida.
Não sei porque raios que a maioria dos brasileiros tem mania de viajar todo arrumado!


••☆ Paris, 02 de fevereiro de 2007 ☆••


As 09h33min (horario local) desembarcamos no Charles de Gaulle, aeroporto de Paris. Tinhamos um intervalo de algumas horas até o vôo AF508 que as 13h40min finalmente nos levaria ao Cairo. Agora tínhamos que pegar o cartão de embarque e encontrar onde que era o portão para o próximo vôo. Há dez anos atrás eu já havia passado por Paris, mas agora parece que o aeroporto havia triplicado de tamanho, andamos pra um lado e pro outro e nada de encontrar portão de embarque e muito menos guichê de cia aerea. E agora?! Por incrível que pareça, não tinha ninguém por alí que falasse inglês e a única coisa que eu sabia de francês era ‘merci beaucoup’. Desespero! Por sorte, cai de paraquedas um funcionario do aeroporto que falava espanhol, nosso espanhol era dos piores, mas enfim, houve comunicação e depois de horas de caminhada resolvemos o problema e pegamos o cartão de embarque…
Olha aí a figura (até bonitinho né?! ):

 

Depois de andar por horas (putz exagerei!) encontramos onde que era nosso portão de embarque, o ambiente era ENORME e tinha varias lojas por perto, então resolvemos andar para passar o tempo. Antes, passamos no banheiro. Tinha uma rã DESSE TAMANHO na porta do banheiro, tão bonitinha que resolví tirar uma foto dela
Detalhe: Olha a bota…


••☆ Recife, 01 de fevereiro de 2007 [12h07min] ☆••


E lá estávamos nós no vôo JJ3509 indo para Guarulhos. Ah não poderia deixar de mencionar o encontro emocionante meu e de Shirley né, até então só nos conhecíamos virtualmente, pena que nem tiramos uma foto desse momento, estávamos tão empolgadas com toda a atmosfera que nos cercava que nem lembramos de registrar nada.

As 15h12min chegamos a Guarulhos (SP) e tivemos que ficar até as 19h55min esperando o vôo JJ8098 que nos levaria até Paris.

E aqui estou passando tempo lá no aeroporto de Recife, detalhe: olha a bota…

 
 

 


•• Os preparativos ••

A odisseia já começou nos preparativos da viagem. Eu estava disposta a ir sozinha, mas não era sozinha que eu queria ir, e coincidentemente nesse meio tempo conhecí Shirley, uma brazuca lá da Paraíba que também namorava via internet, o namorado dela também era egípcio, também morava no Cairo e adivinhem… morava no mesmo bairro que o falecido, na época chamado carinhosamente de “habibi”. Trocamos algumas ideias e finalmente resolvemos ir juntas, assim uma daria o apoio necessario a outra. Começamos então a maratona de pesquisas de preços de passagem, ela pesquisando de lá, eu pesquisando de cá, até que encontramos um preço legal e… compramos! Era tudo tão surreal…

Passagens compradas, lá vamos nos para os preparativos das malas. O Egitão estava em inverno e roupa de inverno era tudo que eu não tinha, o inverno daqui do Nordeste é tão insignificante que da pra passar com as roupas do verão mesmo. Difícil foi encontrar lojas que vendessem roupas pra o inverno a nivel de Egito, conseguí comprar um casaco meia boca, como diz Hiro , e conseguí uns outros três de umas amigas chiques que vivem viajando pra esses locais de inverno abaixo de zero, foi minha salvação!

Ah! Um pequeno detalhe, eu não tinha sapatos apropriados para inverno e tive a brilhante ideia de comprar uma bota, a bota era linda, bico fino, salto DESSA ALTURA e fino também, de couro preto, com uns detalhes bordados ao lado… apaixonante! Mas por causa dessa bota tive um dos maiores arrependimentos da minha vida, mais na frente vocês saberão porque…
Aguardem!

Passagens compradas, malas prontas, agora era só esperar o dia de ‘montar’ no avião e se mandar de mundo a fora…

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